Bilhões e Bilhões: Na Virada do Milênio

Bilhões e Bilhões: Na Virada do Milênio é um livro de Carl Sagan e Ann Druyan publicado originalmente pela Random House em 1997 - um ano após a morte de Sagan (1996).
O Livro é composto de 19 capítulos independentes, o livro fala sobre a vida e a morte, tanto dos indivíduos quanto dos corpos celestes e do Universo, antropologia, meio ambiente, medicina, ética.<br>
O poder e a beleza da quantificação
Introdução e preparação do leitor para o restante do livro.
- Bilhões e bilhões: Esclarecimento sobre a origem da expressão, bilhões e bilhões e uma lição de notação científica.
- O tabuleiro de xadrez persa: Lição sobre crescimento exponencial, estado estacionário, gráficos e o conto do tabuleiro de xadrez persa.
- Os caçadores de segunda-feira à noite: Psicologia, comportamento humano, sociedades humanas primitivas de caçadores-coletores.
- O olhar de Deus e a torneira que pinga: Lição sobre o comportamento cientifico das ondas sonoras e luminosas.
- Quatro questões cósmicas: A imensidão do universo e as probabilidades de existência de vida complexa fora da Terra. Condições para o desenvolvimento e manutenção do ciclo de vida, Marte, Titã.
- Tantos sóis, tantos mundos: O Universo ainda desconhecido.
O que os conservadores estão conservando?
- O mundo que chegou pelo correio: Reflexões sobre a dependência entre os seres vivos no ecossistema.
- O meio ambiente: onde reside a prudência?
- Creso e Cassandra.
- Está faltando um pedaço do céu.
- Emboscada: o aquecimento do mundo.
- Fuga da emboscada.
- Religião e ciência: uma aliança.
Quando os corações e as mentes entram em conflito
- O inimigo comum.
- Aborto: é possível ser pró-vida e pró-escolha? (redigido em colaboração com Ann Druyan).
- As regras do jogo.
- Gettysburg e o presente (redigido em colaboração com Ann Druyan).
- O século XX.
- No vale da sombra:
Epílogo
Ann Druyan
Com suas revelações sobre um pequenino mundo embelezado pela música e pelo amor, a nave Voyager já saiu do sistema solar e se dirige ao mar aberto do espaço interestelar. A uma velocidade de 70 mil quilômetros por hora, projeta-se em direção às estrelas e a um destino com o qual só podemos sonhar. Estou cercada por pacotes do correio, cartas de pessoas de todo o planeta que lamentam a perda de Carl. Muitos lhe dão o crédito por tê-los despertado. Alguns dizem que o exemplo de Carl os inspirou a trabalhar pela ciência e pela razão contra as forças da superstição e do fundamentalismo. Esses pensamentos me consolam e me resgatam de minha dor. Permitem que eu sinta, sem recorrer ao sobrenatural, que Carl vive.